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2 agosto 2019
Texto de Hugo Rodrigues (pediatra) Texto de Hugo Rodrigues (pediatra)

Doenças de Verão

​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​Aprenda a lidar com episódios menores do tempo quente.

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As doenças infantis são muito associadas ao Inverno, mas há situações características do Verão:

  • Gastrenterite aguda. Com o tempo quente, aumentam os casos de gastrenterite aguda bacteriana provocada por bactérias salmonela. Esse risco é mais significativo se houver consumo de ovos mal cozinhados (especialmente ovos caseiros), maioneses, bolos com creme ou águas contaminadas

  • Irritações na pele. Agravam-se com o calor, porque aumenta a circulação de sangue e a consequente inflamação. Há produtos (cremes, detergentes da roupa, protectores solares) que podem provocar algum tipo de reacção, particularmente quando em contacto com o suor. A estes factores acresce o consumo de alimentos com mais aditivos (gomas, gelados, rebuçados), potenciadores de irritação ou alergia na pele

  • Picadas. A partir da Primavera há mais insectos. Mosquitos, melgas ou carraças podem provocar apenas uma lesão no local da picada ou causar outros tipos de complicações

  • Acidentes. Esta é a altura do ano em que ocorrem mais acidentes de viação ou pessoais. As crianças andam mais no exterior e com menos supervisão, pelo que é muito frequente haver lesões: quedas, traumatismos cranianos, cortes ou fracturas

A prevenção é a forma de aproveitar o Verão da melhor forma possível por toda a família e, se possível, com muitas actividades de exterior.



COMIDA INTEIRA
[Diana Magalhães]
O meu filho vai fazer um ano. Ainda não consegui que coma arroz, massa  e batata. Come bolacha  e pão, mas o resto não. Só se for tudo passado. Nem  a farinha de pau ele come. Já não sei mais o que fazer.
Se ele come pão e bolacha significa que se trata mais de uma questão comportamental do que de alguma dificuldade específica. Pode ajudar colocar os alimentos à frente dele, para que os explore com as mãos e os leve à boca por iniciativa própria. Ofereça alimentos com cores, texturas e formas diferentes, para lhe despertar a curiosidade. Não lhe dê a sopa primeiro, para ver se ele passa a ter a curiosidade de os experimentar e, dessa forma, os começa a comer por vontade própria.

ALERGIA A LEITE DE VACA
[Romina Vau]
Há uns tempos suspeitei de que a minha bebé de três meses e meio tivesse alergia à proteína do leite de vaca (APLV). Ela está a leite materno em exclusividade. Tinha sintomas de má evolução, muco nas fezes e um ruído respiratório no final da mamada. Ainda tentei retirar da minha alimentação o leite de vaca mas tanto o pediatra como os meus familiares desvalorizaram e acabei por desistir. Aos cinco meses e meio, e sem querer, pegou no meu copo com leite e entornou sobre ela um bocadinho (tinha o pijama vestido ou seja nem foi directamente) e ficou assim (ver foto). Para tirar as teimas, passei um bocadinho de leite no braço dela e ficou igual à barriga. O que faço agora? Fiquei um pouco desnorteada sem saber o que devo fazer.​
Efectivamente, parece tratar-se de uma alergia à proteína do leite de​ vaca, pelo que deve evitar o consumo de lácteos e não lhe dar leite nem derivados, até indicação médica em contrário. Geralmente, reintroduz-se ao fim de um mês, para ver se voltam a surgir os sintomas. Se os mantiver, retira-se esses alimentos durante cerca  de seis meses.​​
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