Os momentos de mudança são os mais difíceis para a mãe, Francisca Prieto. «Foi da primeira vez que tive de ir tratar de uma escola para ela, agora quando foi para o quinto ano… são as coisas que me custam muito», desabafa a mãe da menina de 11 anos, com trissomia 21. Isto porque, explica, «entra outra vez o factor desconhecido. Depois de a conhecerem a coisa corre lindamente».
Quando há dúvidas, como houve no início em que Francisca começou a frequentar aulas de equitação, a mãe explica: «faço de conta que ela tem seis anos».
Para a mãe o importante é que Francisca seja feliz e autónoma. «Eu sei é que o caminho é diferente. O que vou fazendo é avaliando em cada altura o que pode ser melhor para ela. Agora, não me passa pela cabeça que ela um dia não tenha o seu trabalho, mesmo que tenha que viver connosco ou viver perto».