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14 março 2018
Texto de Carlos Enes e Carina Machado Texto de Carlos Enes e Carina Machado Fotografia de Anabela Trindade Fotografia de Anabela Trindade

745 farmacêuticos receberam formação específica

​​​​​Formação intensiva de aconselhamento a doentes com ostomia.

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​Em 2017, 745 farmacêuticos de todo o país receberam formação para prestar aconselhamento diferenciado a doentes com ostomia e respectivos cuidadores. A dispensa gratuita  ​em farmácia dos dispositivos, quando prescritos por via electrónica pelos médicos, entrou em vigor em Abril.

No dia 15 de Maio, arrancou um intensivo plano de formação das farmácias, desenvolvido pelo Departamento de Serviços Farmacêuticos em colaboração com a Escola de Pós-graduação em Saúde e Gestão, ambos da ANF. Ao todo, foram realizadas 29 sessões de formação em Viana do Castelo, Braga, Bragança, Vila Real, Porto, Guarda, Castelo Branco, Coimbra, Tomar, Leiria, Lisboa, Portalegre, Évora e Vilamoura.

Nas grandes cidades, mas também em distritos como Vila Real ou Santarém, as vagas ficaram rapidamente esgotadas, o que obrigou à marcação de novas sessões.

Quando o novo regime foi publicado, Isabel Luz, sensível ao tema por ser cuidadora do pai, ostomizado, sentiu que era hora de agir. «Como farmacêutica, senti-me na obrigação de pôr a minha experiência à disposição dos colegas». A farmacêutica de Carrazeda de Ansiães começou por participar no grupo de trabalho que desenhou ​o programa de formação. Depois, integrou a equipa de formadores que percorreu a região Norte.

Os farmacêuticos receberam ensinamentos sobre o novo enquadramento legal da intervenção farmacêutica nesta área, mas também um extenso programa técnico: causas e características das ostomias de respiração (traqueostomia) e de eliminação (colostomia, ileostomia e urostomia); cuidados com a pele periestomal e de higiene; conceitos de dieta e estomaterapia. 

«Tivemos uma grande preocupação em dar a conhecer todo o universo de produtos e ensinar a lidar com cada um deles», relata Isabel Luz. Falou-se ainda dos dramas e traumas que os ostomizados enfrentam, «e de como a farmácia pode desempenhar um papel importante também nesse ponto, desmistificando algumas ideias e propondo soluções». Finalmente, a formadora destaca o esclarecimento rigoroso sobre os quadros que exigem referenciação médica.
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